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Creio que todos nós temos muitas perguntas neste tempo de pandemia. Até quando vamos viver esta situação de isolamento social? Até quando estaremos limitados a sair e ouvir constantemente a recomendação de ficar em casa? Até quando estaremos privados da companhia das pessoas mais próximas, nos momentos de dor e tristeza?
Até quando estaremos impedidos de nos reunir com os amigos para festejar suas conquistas, vitórias e datas festivas? Até quando teremos que esconder o sorriso, omitir o fraterno e solidário aperto de mão e o abraço amigo? Até quando estarão restritos nossos cultos religiosos, nossos encontros de formação e de convivência?
Sei que ninguém tem respostas, nem nos arriscamos prever, ou marcar prazo, ou data para o fim dessa pandemia. Nasce daí a necessidade de nos preparar, com armas de sobrevivência e resistência.
Segundo a minha percepção, aponto três antídotos, extremamente indispensáveis: primeiro, o cuidado que é obrigação e responsabilidade de todos e de cada um de nós. Ele é indispensável e, sem sombra de dúvida, é o primeiro remédio, o primeiro antivírus cuja falta os demais antídotos serão anulados, aliás, fica por conta de nossa responsabilidade.
O segundo antídoto é fazer de tudo para superar o medo e o pânico. Não se deixar invadir por essas sensações espalhadas e difundidas por muitos meios e redes sociais, especialmente, a grande Mídia escrita, falada e televisada. O medo e o pânico em nada contribuem ou ajudam, pelo contrário, atrapalham o processo de cura ou levam-nos a sucumbir à doença, por isso precisamos combater em nós e na sociedade esse clima, lembrando a insistência que encontramos na pregação de Jesus: "não tenhais medo"!
Terceiro antídoto - extremamente importante, aliás como os anteriores, alimentar a fé e a esperança, pois não estamos abandonados, mesmo que estejamos atravessando uma tempestade; precisamos fortalecer e reavivá-las, pois o dia amanhecerá e a tempestade passará, porém, enquanto estamos em alto mar, é necessário que nos unamos, que nos ajudemos e permaneçamos firmes no barco da confiança.
Então, até quando? Não sabemos responder, mas sabemos que estamos na direção da praia, da outra margem. A verdade é que podemos apressar ou retardar a chegada, dependendo dos nossos cuidados, das nossas atitudes e da nossa união.